Economia no periodo colonial
A produção de açúcar do Brasil iniciou-se no período colonial, aproximadamente em 1520, tendo sido o primeiro grande produto de exportação do País. Sua importância para o desenvolvimento do Brasil Colônia é reconhecida por diversos autores. Contudo, ao final do século XIX, a forte concorrência externa ameaçava as exportações nacionais e era necessária a modernização do setor.
No início da década de 1930, a situação da agroindústria canavieira era particularmente vulnerável, devido à grande depressão mundial de 1929 e ao aumento da capacidade agrícola e industrial brasileiras, ocorrido no início da década de 1920. Nestas condições, a intervenção governamental no setor açucareiro, com a criação do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), em 1933, se instaurou a pedido dos próprios produtores, com o propósito de resolver os problemas de excesso de oferta e de reorganizar os mercados internos.
A cadeia agroindustrial sucroalcooleira certamente foi uma das mais controladas administrativamente pelo Estado brasileiro. Desde a década de 1930, o governo estabelecia a produção (incluindo fixação de cotas de produção de açúcar e de álcool para cada unidade industrial), se encarregava da comercialização dos produtos (ditando os preços da tonelada da cana, do açúcar e dos combustíveis, e determinando os respectivos compradores e vendedores para o álcool combustível), além de ser o responsável por toda a exportação do açúcar e de álcool.
A intervenção estatal incluiu a criação do Proálcool, cuja motivação principal na época de seu lançamento foi reduzir a dependência do País em relação ao petróleo importado, e que possibilitou ao Brasil deter o domínio da tecnologia da produção de álcool, além do desenvolvimento dos carros a álcool (e mais recentemente do carro bicombustível).
Atualmente, o Brasil é internacionalmente reconhecido pelo pioneirismo em desenvolver a produção e uso em larga escala de um