Ecologia do espaço educativo - parte 2
Aluna: Sara Varejão
Relatório nº2- capítulos 3 e 4
O mesmo meio envolvente, isto é, a mesma realidade, fornece informações diferentes a pessoas diferentes.
O livro relata uma situação em que foi solicitada às crianças que organizassem à sua vontade, o espaço da sala, com os elementos que tinham ao seu dispor. A primeira reação foi construir espaços diferentes com formas quadrangulares e colocar as mesas para atividade pessoal, as crianças centraram-se no seu sistema de referência, a sala tradicional. Depois, com o decorrer do tempo as crianças desfizeram as primeiras formas e começaram a construir espaços arredondados de forma a que todos pudessem ver e ninguém ficasse isolado.
Dentro da sala de aula, as crianças conceberam um espaço de atividade pessoal, um espaço de conselho, um espaço de transição e um espaço de atividades de grupo, cada espaço com a sua função.
As crianças têm necessidade de ter a sua mesa, o seu território, proteger a sua identidade, mas ao mesmo tempo querem estar uns com os outros, principalmente com os que escolheram.
O adulto deve ser capaz de conceber uma organização das estruturas materiais que respondam à realidade das crianças, isto é às suas necessidades, contudo as crianças devem adaptar-se à realidade socio-escolar.
Animais que vivem em espaços superpovoados tornam-se agressivos e o mesmo acontece com os humanos. Porém, se o individuo está isolado dos outros também pode traduzir comportamentos agressivos. Portanto a dimensão do espaço e a distância entre indivíduos são também fatores importantes nas relações humanas.
Consideremos uma situação de comunicação na classe, quando as mesas estão alinhadas umas ao lado das outras face ao quadro e ao adulto, temos a distância de segurança, quando as mesas estão alinhadas umas atrás das outras é a distância social e na situação de grupo temos a distância pessoal afastada.
Se uma sala de aula é demasiado pequena para o grupo de crianças que