Dívida Odiosa
Direito
TPE
Pablo Falcão
MD4
Aluno(a): Edise Freire
Aluno: Matheus Monteiro
Aluno: Nathan Rosenthal
Dívida odiosa Descrição O documentário “Dividocracia” apresenta o quadro atual da grande influência do capitalismo e do neoliberalismo no mundo. Tendo como pontos de partida a crise da Grécia, e a questão da Argentina e do Equador, o documentário mostra o quão opressor é o neoliberalismo, e o quanto ele beneficia apenas as elites e as super- potências mundiais, que ao atuarem em determinados países economicamente inferiores, responsabilizam a população desses países a pagar as dívidas que eles mesmos contraíram através principalmente de investimentos e construções de grandes obras. A consequência disto são duras políticas de austeridade aplicada a população, que nada tem haver com isso e que não foi beneficiada com essas obras e investimentos, para tentar contornar essas dívidas. Partindo desse princípio e desses acontecimentos, foi criado o termo “dívida diosa”, criado em 1927 pelo professor russo Alexander Sack, ao ir lecionar nos EUA. Para uma dívida ser odiosa, é necessário cumprir três pré-requisitos: o governo de um país recebe um empréstimo sem o conhecimento ou aprovação da população, o empréstimo é gasto em atividades que não beneficiam os cidadãos, e por último, os credores estão cientes desta situação, mas fingem não o saber. A proposta de Sack visava atender aos interesses dos EUA, que após terem vencido a guerra Hispano-americana e terem anexado Cuba, não queriam pagar as dívidas imensas de 4 séculos deixada pelos espanhóis na ilha. Diante disso, resolveram que a dívida era odiosa e se recusaram a pagá-la. Outro exemplo dado pelos EUA de dívida odiosa foi quando os americanos foram atacar o Iraque. Saddam Hussein havia deixado uma enorme dívida no país, e os americanos antes de conseguirem captar o ditador, estavam planejando o que fazer com a dívida. Provaram que a divida era odiosa, alegando que Saddam gastará dinheiro