Análise crítica do documentário dividocracia

647 palavras 3 páginas
Unicap
Direito
TPE
Pablo Falcão
MD4
Rafael Gomes da Cunha Cavalcante
Thiago França Diniz de Melo
Vicente de Paula Marques de Sousa

Análise Crítica do documentário Dividocracia

De inicio, o Documentário revela a crise econômico-social pela qual passam os países periféricos da União Europeia, em especial à Grécia. Ele nos mostra como as políticas econômicas neoliberais impostas pelos agentes financeiros da UE levam à falência os países de sua periferia e os deixam presos às decisões das grandes corporações financeiras extranacionais. O interesse primordial é sempre a defesa dos ganhos dos grandes grupos financeiros dos países mais fortes, principalmente da Alemanha, em detrimento das maiorias populares dos países de segunda linha, como Grécia e Irlanda.
O vídeo também nos mostra que é possível enfrentar com êxito às pressões dos aparelhos a serviço do capital financeiro mundial (FMI, Banco Mundial, etc.) quando os governantes do país ameaçado têm suficiente dignidade para colocar em primeiro lugar a satisfação das necessidades de seu povo, e não a obsessão por lucros dos magnatas financeiros. É o caso do Equador dirigido por Rafael Correa.
No documentário é bastante evidente a crueldade que move o neoliberalismo em sua extrema vontade por ganhar cada vez mais à custa do sacrifício de todos os demais setores da população. Ele também deixa claro que, com a decidida mobilização das maiorias populares, o monstruoso aparato financeiro pode ser desmontado.
O endividamento de Estados, mais especificamente o conceito de dívida odiosa, é a temática central do documentário. O não pagamento de dívidas a credores internacionais por acharem estas indevidas, começou a ser usado pelos EUA no século XIX quando anexaram Cuba a seus territórios e negaram-se a pagar um enorme débito cubano para com sua antiga metrópole, a Espanha. Os EUA disseram que a má administração e exploração da Espanha formou uma dívida em que os culpados não eram eles.
Já no campo acadêmico, no

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