Economia cafeeira
O período de 1914 a 1918 começou de forma trágica, marcado por um novo funding loan e pelo primeiro conflito de proporções mundiais. A I Guerra acarretou a queda nos preços das exportações de café e restringiu nossa capacidade de importar. Além disso, afastou os investimentos internacionais da economia brasileira.
Em 1916, porém, o comércio se intensificou com a venda de café aos Estados Unidos e aos países neutros da Europa. Mas em 1917 a situação internacional voltou a trazer problemas.
A intensificação da guerra obrigou os britânicos a cancelarem a compra de café, e os EUA diminuíram as importações de produtos, pois entraram no conflito. Rompendo com a neutralidade, o Brasil também entrou na guerra contra a Alemanha, enviando à Europa apenas uma pequena esquadra e alguns médicos e enfermeiros.
Uma segunda valorização do café ocorreu em 1917, quando os excedentes atingiram 6 milhões de sacas. O governo do presidente Venceslau Brás pagou para São Paulo tirar do mercado 3 milhões de sacas. Em 1918, com o fim da guerra, o gradativo restabelecimento das atividades mercantis internacionais permitiu uma elevação nos lucros com as exportações de café.
Durante a I Guerra Mundial, a balança comercial brasileira pendeu favoravelmente para o lado dosnorte-americanos, porque "a participação da França e da Grã-Bretanha na conflagração reduziu, consideravelmente, a sua capacidade de esportar para a América do Sul, enquanto a Alemanha chegou a ponto de nada exportar para o Brasil em 1917. Como conseqüência, a influência e o comércio dos EUA com o Brasil cresceram, embora o esforço dos americanos de abastecer (até 1916) os aliados e os Poderes Centrais com manufaturados e capital tenha atrasado um pouco o aumento das exportações americanas para o