Documentário Dividocracia

943 palavras 4 páginas
O vídeo começou com uma afirmação de Constantinos Mitsotakis: “este ano a política salarial vai ser rígida e austera. Não vão haver aumentos de qualquer espécie”.
Nos primeiros 25 anos depois da Segunda Guerra Mundial, a taxa de crescimento foi alta e o rendimento real aumentou tal como o consumo de bens. A partir dos anos 70 “acabou a época feliz” e consequentemente entraram num período de menor crescimento e crises cíclicas, pequenos aumentos de salários e níveis altos de desemprego.
Os países capitalistas mais desenvolvidos começaram a ter dificuldade em acumular riqueza, deste modo, a financiarização provocou e intensificou as crises.
Quando a bolsa imobiliária dos EUA rebentou o sistema financeiro esteve muito perto do colapso total o que afectou a economia real que já tinha os seus problemas estruturais. Os EUA tomaram medidas de salvação e recorreram ao dinheiro dos contribuintes para salvar os bancos e repor a procura, assim, a crise financeira tornou-se fiscal.
A especulação piorou as coisas na Grécia - chegou a hora da Zona Euro pagar. A Zona Euro está dividida de uma forma clara: em estados centrais e estados periféricos e a crise faz-se sentir com mais intensidade nos estados periféricos.
Com a visualização do documentário ficamos a perceber que a dívida grega tem raízes profundas na história do estado grego pois desde a Revolução de 1821, a “Grécia começou a pedir empréstimos e tem-no feito até agora” (Manolis Glezos - figura histórica da esquerda grega). A dívida pública a que assistimos hoje começou a crescer nos anos 80.
Mais á frente no documentário é fala-se da presença do FMI (Fundo Monetário Internacional) nos países que precisam de ajuda financeira como foi o caso da Argentina, “o espelho da Grécia do outro lado do Atlântico”.
O FMI teve um papel importante na origem da crise da Argentina. Mas a Argentina só “serviu” ao FMI mas a Grécia é diferente pois vai ter que “servir” a dois “senhores”, FMI e Banco Central Europeu.
As medidas

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