Drogas na emergencia
As alterações sociais não ocorreram de maneira aleatória, e sim a partir longos processos de transformações. Desde os primórdios da humanidade discute-se as questões sociais, as quais eram analisados visando a compreensão do mundo ao redor. O século XVI foi responsável por grandes mudanças no âmbito social, transformando totalmente a vida da população. Com o avanço do capitalismo as pessoas depararam-se com novas formas de pensar, agir, comercializar, enfim, de viver. A partir dessa conjuntura surgiram novos paradigmas sociais na segunda metade do século XVIII com o nascimento do proletariado, dando ênfase ao processo de industrialização e urbanização da sociedade Capitalista que ali se implantava, brota a necessidade de adequar-se à nova realidade. A promessa de melhores condições de vida na cidade incentiva ainda mais o êxodo rural, a crescente falta de saneamento básico, o surgimento de epidemias, da pobreza, da violência, e a participação popular na política em busca de mudanças no cenário estabelecido, foram fatos marcantes nesse período.
As ideias Iluministas vieram à tona, em seu ponto culminante com a Revolução Francesa. O conjunto de princípios que organizavam a sociedade, não eram mais bem vistos pelo povo. Almejava-se uma sociedade mais fraterna, igualitária e liberal. Deste modo, as profundas e rápidas mudanças que ocorreram antes, durante e depois da revolução e necessidade de explicar o “caos”, fez com que os pensadores e políticos de época refletissem sobre a sociedade em que viviam e assim dava-se inicio a formação da Sociologia. Filósofos iluministas como Rousseau, Montesquieu, Diderot e D’Alembert colocavam uma enorme fé na destreza de utilizar-se da razão para alcançar o progresso, deste modo buscavam defender seus argumentos. Outra linha teórica foi criada pelo francês Auguste Comte: O Positivismo. Esta atribuía fatores humanos nas explicações dos diversos assuntos, contrariando o primado da razão,