Drogas ou medicamentos utilizados em casos de emergência
Parada Cardiorespiratória
Todo medicamento deverá ser feito em veias dos membros superiores seguido de 20 ml de solução salina e elevação do braço.
Adrenalina: Dose inicial: 1 mg EV com intervalos de 3 min até recuperação ou desistência. Aumento o fluxo coronariano. Endotraqueal = 2-2,5 mg em 10 ml de SF. Classe I na dose de 1 mg e classe IIb em doses maiores. *devido a pouca resposta dos demais vasopressores adrenérgicos, a vasopressina (não adrenérgica) tem se mostrado efetiva com aumento do fluxo cerebral e coronariano sem aumentar MVO2, isolada ou associada com epinefrina. Parece ser superior à epenefrina na assistolia e também poderá ser utilizada na FV/AESP.
Atropina: Bradicardia com baixo débito
Dose inicial: 0,5 a 1,0 mg EV, intervalos de 3-5 min até atingir FC de 60 bpm ou dose máxima de 2-3 mg (cerca de 0,03 a 0,04 mg/kg). Classe I. Assistolia
Quando não houver resposta ao uso de adrenalina, deve ser administrada EV na dose de 1 mg com intervalos de 3 a 5 min até 3 mg ou 0,04 mg/kg. Classe IIb. Dose Endotraqueal = dobrada e diluída em 10 ml de SF.
Lidocaína: Quando estamos diante de taquicardia ventricular (TV) sem pulso ou fibrilação ventricular (FV) refratária ao uso de adrenalina e CVE. Classe IIb, de maneira genérica classe I. Dose inicial: 1 a 1,5 mg/kg em bolo EV pode ser repetida com intervalo de 3 min com a segunda dose de 0,5 a 0,75 mg/kg, até dose máxima de 3 mg/kg, dose de manutenção 2 a 4 mg/min, em infusão contínua.
Endotraqueal = 2 a 2,5 vezes a dose EV, diluída em SF. *** Vide Amiodarona (antiarrítmico na FV refratária).
Procainamida: Pode ser útil na TV e FV recorrente que não responda a lidocaína. A concentração plasmática é atingida em 15 min, infusão rápida pode piorar a hipotensão. Dose inicial: 20 a 30 mg/min até dose máxima de 17 mg/kg, manutenção de 1 a 4 mg/min de infusão contínua. Pacientes com disfunção de VE reduzir para 12 mg/kg.
Bretílio: Indicado em TV e FV refratária a outras formas