Construção do Império Romano
A expansão pelo Mediterrâneo
Roma iniciou sua expansão na época republicana, anexando os povos da Península Itálica. Depois, enfrentou Cartago nas Guerras Púnicas pelo controle do Mediterrâneo Ocidental. Nos séculos II e I a.C., estendeu seus domínios pelo Oriente, conquistando a Macedônia, a Grécia, a Ásia Menor, a Síria e o Egito. Entrou em contato também com o helenismo. Roma se converteu no centro econômico e político do Mediterrâneo.
A área ocidental do Império
Roma não encontrou no Ocidente uma forte oposição à sua expansão. Os povos dessa região viviam em aldeias rurais e eram pouco desenvolvidos. Os romanos fundaram cidades e aumentaram o comércio. Esses povos assimilaram facilmente a cultura romana, que para eles era mais avançada.
As províncias do Oriente
Nessa área, Roma encontrou civilizações muito adiantadas – grandes cidades, bem organizadas, dedicadas ao comércio, à agricultura e à arte. Esses povos aceitaram o domínio romano, mas conservaram a própria cultura, o helenismo, que foi imitada pelos romanos.
Limites fortificados
As fronteiras fortificadas do Império chamavam-se limes. No princípio, os limes eram formados por torres de observação enfileiradas. Nos tempos de Adriano, por razões de segurança, foi construída uma paliçada unindo as várias torres.
O trabalho dos escravos
Em consequência das guerras de expansão, os escravos em Roma eram muito numerosos. Não eram considerados seres humanos, mas sim propriedades e, portanto, eram explorados e vendidos como mercadorias. Seu trabalho, no artesanato e na agricultura, era decisivo para a produção de bens necessários para a sociedade. Podiam comprar a sua liberdade ou então serem libertados pelo proprietário. A partir do século II a.C., sucederam-se diversas rebeliões de escravos, como a comandada por Espártaco.
O Império Imperador Augustos.
A República acabou se enfraquecendo por constantes enfrentamentos internos. No ano 31