Roma
ARGAN, Giulio. História da Arte Italiana. Vol 1: Da Antigüidade a Duccio. São Paulo: Cosac & Naify, 2003 CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte. São Paulo: Martins Fontes. 2001. STRONG, Donald E., Antigüidade Clássica. O mundo da Arte. Livraria José Olympio Editora/ Editora Expressão e Cultura. Rio de Janeiro. 1966. Gombrich E. H. A História da Arte. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. - LTC. Rio de Janeiro. 1999. HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo, Mestre Jou, 1982. RUSSEL, Bertrand. História do Pensamento Ocidental: A Aventura das Idéias dos Pré-Socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro, Ediouro, 2001.
Imperador Vespasiano (Muso Archeologico Nazionale, Nápoles 70 d.C.). Mármore, 135cm.
Antigüidade Clássica: ROMA A ARTE NA ANTIGA ITÁLIA
A Itália antiga não tinha unidade étnica nem cultural: era um mosaico de povos diversos pela origem, pelas tradições, pelos costumes e pela língua. Ao norte do Pó, já era a terra dos "bárbaros", gauleses e germanos; o sul era um pedaço da Grécia. A única cultura autóctone, ainda que também fortemente influenciada pela arte grega, era a etrusca, nas regiões centrais. Mesmo a cultura romana, que acabará por dominar toda a península, tem suas raízes na grega, mas a combina, em seu desenvolvimento histórico, com a tradição etrusca e a renova, acolhendo grandemente as infiltrações bárbaras.
Antigüidade Clássica: ROMA A MAGNA GRÉCIA
As únicas regiões italianas que conheceram o grande período clássico são aquelas do sul e da Sicília. Todas as antigas cidades calabresas (Taranto, Locri, Síbaris, Crotona, Reggio etc.) e sículas (Siracusa, Agrigento, Segesta, Gela etc.) são produto da colonização grega, iniciada no século VIII a.C.: a arte que ali floresce é a grega, os complexos monumentais de Pesto, Selinunte, Agrigento são os mais importantes entre os tantos que ali permanecem do mundo grego.
Templo de Netuno (Pesto, 450 d.C.)