Drenagem pluvial de rodovias
Foi aí que nasceu Anitta, codinome adotado por Larissa para seguir atrás do seu sonho e dominar os palcos do Brasil. Fazendo até três shows por noite e não saindo de casa por menos que R$ 60 mil, a revelação do funk quer trazer uma nova roupagem ao ritmo que domina os bailes e “desceu o asfalto”. “O funk não tem muito respeito justamente porque uma parte faz um trabalho sujo, e aí, com certeza, as pessoas generalizam e acham que tudo que sai do funk é feio, é horroroso. Eu tento passar nas minhas músicas o lado mais cultural da coisa, mais responsável para vencer o preconceito das pessoas”, disse.
Focando em uma mensagem especial para o seu “exército de poderosas”, a cantora apresenta letras carregadas na exaltação da mulher. “As meninas estão cada vez mais sem limites e eu acho que toda diversão tem que ter respeito. Elas têm que se valorizar e eu tento passar isso ao máximo”, comentou. Vítima de um preconceito por não ter nascido nas comunidades, Anitta declara que os artistas do funk a acusam de ter usado o ritmo para crescer. “Eu sou muito simples e não gosto de rótulos. É meio que uma raivinha porque eu me dei bem”, disparou.