Psicanálise e Behaviorismo
A psicanálise foi desenvolvida pelo médico Sigmund Freud em 1890, devido a seu interesse em encontrar um tratamento eficaz para sintomas neuróticos e histéricos de pacientes. Ele acreditava que tais problemas eram decorrentes da falta de aceitação cultural dos indivíduos por parte da sociedade, tendo assim seus desejos inconscientes e suas fantasias sexuais reprimidos. A partir daí essa teoria se desenvolveu de diversas maneiras e hoje existem várias escolas.
O método básico desse tipo de análise é o interesse em tudo o que vem à mente, dedicando seu interesse nos sonhos, esperanças, desejos e fantasias, assim como nas experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Dessa forma, o psicanalista escuta e analisa, mantendo a neutralidade e uma postura de não-julgamento, visando criar um ambiente seguro para o paciente.
Freud introduziu o conceito de Inconsciente, propondo que a realidade psíquica é característica de processos inconscientes, diferenciando-se assim do inconsciente, sem consciência, pois está relaciona à uma instância psíquica básica na constituição da personalidade. Assim, pode-se prever que a mente inconsciente é um outro "eu", sendo esta uma grande idéia de que temos no Inconsciente uma outra personalidade atuante, em conjuntura com a nossa consciência, mas com liberdade de associação e ação.
No final do século XIX, em suas próprias experiências, Freud passou a formular hipóteses sobre a continuidade do inconsciente, ou seja, os pensamentos que vão surgindo não aparecem por acaso, existe uma continuidade, porém esta é impedida por alguma forma de se revelar ao consciente, e não é de fácil acesso como o pré-consciente. Essa continuidade da vida mental é denominada Determinismo Psíquico e está ligada à hipótese de que existem processos mentais dos quais o indivíduo não se dá conta, pois são inconscientes, as quais são a base fundamental para o entendimento do aparelho psíquico.
O impulso é um constituinte psíquico que é