Doze homens e uma sentença - análise

1 INTRODUÇÃO
O trabalho de Teoria das Organizações tem por objetivo analisar o filme ‘Doze homens e uma sentença’ e associar aos conceitos de racionalidade e sensemaking já discutidas em sala de aula.
A partir do entendimento da tese, foi analisado, de forma detalhada, o suposto crime cometido pelo réu, para assim entender de forma mais clara as opiniões e atitudes de cada jurado. Nessa etapa do trabalho, pode-se também visualizar traços das personalidades e estilos de vida de cada componente do júri, inclusive com as respectivas descrições físicas e profissionais, que contribuíram para a tomada de decisões e alimentaram significativamente a duvida sobre a veracidade do caso.
Analisou-se também os elementos contextuais do filme, como o tempo, espaço e as características do ambiente, detalhes significativos que permitem uma interpretação mais subjetiva do filme.
Além disso, foi apontado o incrível processo de persuasão liderado por um dos jurados e o progresso, consequente da votação a favor do garoto até então condenado à pena de morte.
Num comparativo com o conteúdo visto em sala de aula, pode-se aproximar vários aspectos já estudados abordados também ao longo da história. Como por exemplo, o principio da racionalidade, as dinâmicas usadas em ambientes profissionais para atingir certos objetivos e até mesmo as ideias do Sensemaking.
Por fim, buscou-se destacar também, numa visão que vai além do próprio enredo, a estratégia e poder extremamente convincente e persuasivo de um discurso argumentado de forma precisa e analítica e em como essa grande sacada virou o elemento chave do filme.
2 SINOPSE
Com a 1º estréia em 1957 e sob a direção de Sidney Lumet, ‘Doze homens e uma sentença’ relata a análise de um júri popular frente à hipótese de um garoto (Anexo 1) de 18 anos ser ou não o verdadeiro assassino do pai. O filme trabalha com os personagens na impessoalidade buscando maior racionalidade e veracidade no julgamento.
São doze jurados escolhidos