Mercado do café torrado e moído
O nome café vem da palavra árabe ‘qahwa’, que significa ‘o excitante’ e designa o fruto do cafeeiro. No início, o café era conhecido apenas por suas propriedades estimulantes e a fruta era consumida fresca, sendo utilizada para alimentar e estimular os rebanhos durante viagens. O café, na história brasileira, é um produto que se destaca econômica e socialmente desde a chegada das primeiras mudas vindas da Guiana Francesa em Belém – PA, em 1727. O café se espalhou rapidamente, a princípio, com produção voltada para o mercado doméstico. Em um curto espaço de tempo, o café passou de uma posição secundária para a de produto-base da economia brasileira, desenvolvendo-se com total independência, ou seja, apenas com recursos nacionais.
As plantações de café foram fundadas em grandes propriedades monoculturais, através do trabalho escravo, que foi substituído mais tarde por trabalhadores assalariados, em especial por imigrantes europeus. Da região Norte, o café foi para o Nordeste, até chegar, em 1773, ao Rio de Janeiro. A exportação do café produzido no Brasil começou em 1779, com a pequena quantia de 79 arrobas, em 1806 as exportações atingiram um volume mais significativo, de 80 mil arrobas. Expandiu-se pela Serra do Mar, atingindo, em 1825, o Vale do Paraíba, daí alcançando os estados de São Paulo e Minas Gerais. Estabelecia-se, então, o ciclo econômico que foi, certamente, propulsor da urbanização e industrialização do país, e que fez o Brasil reinar no cenário mundial, nas primeiras cinco décadas deste século, como o responsável por 70% da produção mundial de café. Em 1830 o café transformou-se no principal produto de exportação do Brasil, ultrapassando o algodão e o açúcar. Em 1860 o Brasil tornou-se o maior produtor e exportador mundial de café e no início do século 20 já representava 75% das exportações brasileiras.
De acordo com dados do site oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atualmente, o Brasil