ANÁLISE DO FILME: DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA E A TEORIA DE SCHUTZ.
De inclusão: de ser aceito, integrado e valorizado pelo outro;
De controle: tomada de decisão – compartilhar responsabilidades e distribuir poder (liderança democrática);
Afeição ou Abertura: O individuo sente-se livre para expressar seus sentimentos e emoções (momentos de harmonia e insatisfação).
Logo no início do filme, podemos facilmente identificar a primeira necessidade apontada por Schutz, quando já recolhidos à sala do júri, os doze jurados, fazem uma votação preliminar, antes mesmo de discutir quaisquer aspectos, apenas para conhecer o entendimento prévio de cada um e, somados, de todos eles, no seu conjunto. E surge a surpresa não esperada por onze dos jurados, quando apenas um deles declarou entender ser inocente o réu. E, em seguida, fez este jurado questão de salientar que ele não tinha certeza da inocência do réu; mas que também não estava convicto quanto a sua culpa, pelo assassinato do seu próprio pai, com isso esse indivíduo mostrou-se maduro o suficiente apontando sua interdependência sabendo que não seria aceito por todos. Além disso, posicionou-se sendo um verdadeiro democrata, não fugindo da responsabilidade de inocentar ou acusar o réu. Um membro sente-se definitivamente incluído no grupo ao se perceber como participante integral de cada uma das fases do processo de tomada de decisão. Esta necessidade é, portanto, a expressão do desejo que experimenta todo membro de um grupo, de possuir um status positivo e permanente no interior do grupo, em não se sentir em nenhum momento marginalizado. Os indivíduos menos socializados procuram integrar-se ao grupo adotando atitudes de dependência. É o caso dos membros socialmente infantis. Por outro lado, aqueles que não superam a fase da