DOZE ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO TRATAMENTO PARA MULHERES
1. Mulheres dependentes químicas sofrem intensos estigmas sociais, que decorre muitas vezes da noção incorreta de que elas sejam mais promiscuas e sexualmente disponíveis. Este estigma faz com que muitas tenham vergonha de admitir o problema d procurar o tratamento correto. Alem disso, muitos profissionais de saúde também não se sentem a vontade em perguntar sobre o uso de álcool/drogas para mulheres, o que retarda o diagnostico e adequado encaminhamento. 2. As mulheres ainda enfrentam outras barreiras na busca por tratamento, tais como: não ter com quem deixar os filhos e medo de perder a guarda dos filhos se admitirem que tem um problema de álcool/drogas. 3. A alta prevalência de transtornos psiquiátricos em mulheres dependentes químicas exige cuidadosa avaliação psiquiátrica. O profissional deve determinar qual o problema ocorreu antes, porque um transtorno primário (mais freqüentemente o caso entre mulheres) dificilmente melhorara somente com a abstinência e o uso de medicação especifica pode ser necessário. Alem disso, a avaliação apropriada das comorbidades psiquiátricas pode evitar a prescrição inadequada de calmantes (um pratica mais comum quando o cliente é mulher), prevenindo o desenvolvimento de futuros quadros de dependência. 4. Uma vez que tentativas de suicídio são especialmente comuns entre mulheres dependentes químicas, particular atenção deve ser dada a esse aspecto quando da avaliação inicial do paciente. 5. Mulheres dependentes químicas relatam com maior freqüência comportamentos sexuais de risco e descuido no manuseio de seringas do que os homens. Assim, uma revisão completa do estado físico, com especial atenção para fatores de risco para o HIV é necessária. 6. o abuso de álcool/drogas pode funcionar como forma de controlar o peso para muitas mulheres. Alem de investigar ativamente a existência de transtornos alimentares, o