doutoranda
Doutoranda em Ciências Sociais
Instituto de Humanidades do Rio de Janeiro-Universidade Cândido Mendes No livro Estados da Mulher de Nathalie Heinich, a autora inicia a sua investigação sobre os estados da mulher narando o romance escito por Rousset com a seguinte pergunta: “Es tú” interroga-se Margarida face ao seu espelho, ataviada das jóias oferecidas pelo seu pretendente. O que teria acontecido para que Margarida se coloque assim a questão de sua identidade? Seria a promessa de casamento atestada pela jóia que provoca a pertubação identitária? A consciência de uma mudança na qual confluem a transformação do aspecto e a passagem a um outro estatuto, fantasiadas como uma ascensão hierárquica?”
Ainda Heinich cita MichelFoucault destacando a relação que ele fêz entre os estados da mulher, ou seja, a mulher casadoira, esposa, mãe, divorciada, amante e solteirona, para compreender como estes deslocamentos se produzem de uma posição a outra na vida da mulher. Ele fala sobre o “campo das possibilidades estratégicas” oferecidos às mulheres através das figuras que a ficção constrói, feita de um pequeno “de estados” devidamente estruturados, os quais
A existência de muitos fenômenos sobre os estados da mulher, torna-se mais complexo o estabelecimento de um único conceito do tema em discussão, isso porque hoje existe a preocupação para o respeito aos direitos humanos em função das particularidades que fazem com que um grupo ou uma pessoa se distinga. Nos Estados Unidos da América o clamor pelos direitos humanos está marcado na data clássica do movimento feminista: O dia 08 de março de 1857 quando as operárias de uma indústria passaram a reivindicar melhores condições de trabalho.Espelhando nessas mulheres, vimos a força feminina transformar situações e assim não precisamos mais ser submissa a figura masculina, esperando para se projetar economicamente ou politicamente, é necessário sim que haja um equilíbrio, o respeito na