doutoranda
INTRODUÇÃO
Roberto Shinyashiki, um dos escritores e palestrantes mais reconhecidos do momento, no que se refere às questões de desempenho, qualidade de vida, motivação e afetividade, afirma que nossa maneira tradicional de relacionamento prestigia mais os comportamentos patológicos, problemáticos, do que os comportamentos saudáveis.
O Autor levanta alguns questionamentos e nos convida a refletir sobre eles, vejamos:
Nós damos mais atenção:
Aos nossos pais, quando estão alegres, saudáveis, de bem com a vida, ou quando estão doentes, deprimidos?
Ao irmão bem sucedido, que administra muito bem a própria vida, é um pai responsável, ou ao que tem vícios, dificuldade de relacionamento, problemas profissionais?
Ao funcionário que é exemplar, apresenta desempenho e conduta irrepreensíveis, ou ao displicente, negligente e que e que chega freqüentemente atrasado?
Sendo nossa tendência natural reforçar comportamentos “negativos ou tóxicos”, deixamos de prestigiar os comportamentos produtivos, favorecendo assim a apresentação de comportamentos problemáticos, ou negativos.
A pessoa por falta de reconhecimento, poderá passar a ter problemas,ou então procurar quem valorize sua conduta.
Devemos estar atentos para sabermos que tipo de carícia reforça o comportamento desejado. Por exemplo: Se um professor chama a atenção de um aluno com certa freqüência, pelo fato de se manter distraído durante as aulas, é bem provável que esse comportamento perdure como uma forma de obter atenção, mesmo que seja no sentido negativo.
Diante dessas situações não devemos deixar de dar atenção, mas sim atender de uma forma que facilite a solução da dificuldade e não de forma que alimente o problema, ou agrave o bloqueio.
A sociedade humana nunca esteve tão carente de afeto, muita ansiedade, corações insensíveis, muito conhecimento, porém as dificuldades de compreender a importância da afetividade nas relações sociais continuam. Ouve-se com muita