Doutor
1) – O homem é fim e não o meio
- o uso público de sua razão deve ser sempre livre e só pode realizar o esclarecimento
- a renúncia do esclarecimento significa não perpetuar os direitos da humanidade
2) A menoridade, para Kant, é a incapacidade do homem em fazer uso do seu próprio entendimento sem ser influenciado pelo outro indivíduo. O homem nessa situação passa a não usar sua completa razão a medida em que abre mão de servir-se a si mesmo sem o direcionamento de outrem. Kant cita a covardia e a preguiça como causas dessa minoridade.
O esclarecimento é a entrada do homem a maioridade. A renúncia do esclarecimento para Kant é um obstáculo para o desenvolvimento do homem e também um entrave dos direitos da humanidade. A partir do momento em que o indivíduo sai da menoridade, ele passa a servir-se a si próprio sem se posicionar de acordo com outros homens. O esclarecimento está relacionado à política, por exemplo. Um Estado quando se dá como laico, dá liberdade aos cidadãos de cada um usar sua própria razão em questões de consciência moral.
3) O uso público da razão é livre com limitações da própria sociedade e este realiza o esclarecimento uma vez em que o homem usa de sua razão para discursar perante aos outros. O uso público da razão pode ser ligado ao imperativo hipotético. Em contrapartida, o uso privado da razão é quando o homem tem sua própria questão moral e não se limita em suas ações.
4) A autonomia é o desprendimento do direcionamento do outro. O homem se torna autônomo, para Kant, quando a maioridade é praticada ao invés da menoridade. O homem é autônomo quando ele mesmo produz e não depende de outrem para fazer uso de seu próprio entendimento. Já a heteronomia é a falta do esclarecimento a medida em que o indivíduo não faz uso da sua própria razão quando heterônomo, tem necessidade de outrem para pensar, “(...) Não tenho necessidade de pensar quando posso simplesmente pagar”
5) Para Kant, a acomodação é adquirida. Uma vez que