Doenças respiratórias
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDA
Introdução
Os vírus são importantes agentes de infecções de vias respiratórias em seres humanos, pois se difundem facilmente em comunidades escolares, casas de repouso, asilos geriátricos e quartéis, havendo pouco tratamento efetivo contra eles. Como vírus não são as únicas causas destas infecções, o diagnóstico diferencial com outras causas microbianas nem sempre é fácil. Tais vírus difundem-se por gotículas, em aerossóis produzidos durante espirros, tosse e ao falar, e por vômites, através de auto-inoculação após contato com superfícies (toalhas, corrimão, maçanetas etc.) previamente contaminadas com secreções. Estes vírus contaminam mais de 260 e são facilmente espalhados nos mais diversos ambientes: supermercados, lojas, teatros, cinemas, aviões, escolas, ambientes de trabalho.
Vírus respiratórios causam cerca de três doenças por pessoa, por ano, e milhões de dias de absenteísmo por ano, levando à enorme custo econômico. Muitos vírus causam epidemias disseminadas ou surtos mais restritos, podendo causar apenas doenças leves e facilmente superáveis em indivíduos jovens previamente saudáveis, mas ao atingir populações imunodeficientes ou com doenças previas (cardíacas, pulmonares, hepáticas), acabam por produzir quadros graves, chegando mesmo a levar à morte. Em crianças pequenas e idosas ou em pacientes com defesas respiratórias deprimidas, infecções bacterianas superajuntadas aumentam as taxas de mortalidade e morbidade.
QUADRO CLÍNICO
Os sinais iniciais em geral são comuns em diversas doenças que afetam o trato aereodigestivo superior. Há diversos tipos de rinovírus e adenovírus, o que faz com que os indivíduos fiquem suscetíveis durante toda vida.
Os principais sintomas são cefaléia, congestão nasal, rinorréia hialina, espirros freqüentes e garganta irritada. Ao exame clinico freqüentemente não há sinais importantes, exceto mucosa da faringe e mucosa