Doença de Huntington
Este trabalho, elaborado por alunos do segundo semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista, tem por objetivo abordar a Doença de Huntington – de maneira simples e objetiva – analisando seu contexto histórico, causas, tratamento e o suporte da psicoterapia em seus portadores e familiares.
A DOENÇA DE HUNTINGTON E SEU CONCEITO HISTÓRICO Embora a Doença de Huntington tenha sido reconhecida como doença desde a Idade Média a sua causa permaneceu incerta até recentemente. Ao longo dos avanços científicos acerca do seu estudo a doença teve denominações diferentes. Originalmente foi chamada simplesmente de “coreia” devido aos movimentos arrítmicos. A primeira referência a DH foi numa carta de Charles Oscar Waters, publicada na primeira edição da “Practice of Medicine” em 1842. Waters descreveu uma forma de coreia, com descrições precisas da clínica, progressão e com fortes indícios de transmissão hereditária.
Em 1846, Charles Gorman observou a elevada prevalência da doença em determinadas regiões. Independentemente de Waters e Gorman, Lund também fez uma descrição da doença em 1860. Lund verificou que num vale isolado na Noruega, existia uma alta prevalência de demência associada a um padrão de movimentos involuntários arrítmicos, que parecia estar restrito a determinadas famílias. No entanto, a primeira descrição mais aprofundada, foi feita por George Huntington em 1872.
Ao avaliar o histórico médico de uma família Huntington percebeu que a doença incidia ao longo de várias gerações e suspeitou dessa característica. A partir dessa pesquisa Huntington publicou sua tese sobre a doença definindo-a detalhadamente e deforma precisa. Huntington descreveu também seu padrão de herança autossômica dominante. Após a publicação muitos cientistas se interessaram pelo tema – principalmente na Europa.
Por volta da última década do século XIX a doença foi reconhecida mundialmente.
ASPECTOS CLÍNICOS
Como