Documentos de identidade
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O currículo já existia muito antes de sua denominação, a partir do momento em que professores de todas as épocas questionaram sobre o que e como ensinar, mas foi em 1918 nos Estados Unidos, com o livro de Bobbitt The curriculum que o currículo surge pela primeira vez como objeto de estudo. O livro foi escrito num momento crucial da educação americana, diversas concepções eram estabelecidas, havia varias visões de como educar, além disso, o processo industrialização e grande aumento imigratório nos Estados Unidos, assim como a massificação da escolarização, tudo levava a criação de um modelo de currículo.
Bobbitt desenvolveu um modelo de organização baseado no modelo proposto por Taylor. Bobbitt entendia a escola como uma indústria, onde todo o resultado é previamente especificado e mensurado. Para ele, a escola deveria formar para o mercado, formar bons operários. Através do modelo proposto por Bobbitt surgiu a teria tradicional do currículo, assim como, o especialista em currículo com a incumbência de definir as competências do currículo desenvolvendo métodos para atingi-los. Em 1949, Tyler rearfimando a concepção tradicional de Bobbitt, para ele, a escola deveria lançar os objetivos tal como formas de atingi-los e avaliar se educandos conseguiram atingir as metas propostas. Ainda sendo um marco na história do currículo, Bobbitt iria concorrer com a concepção progressista de John Dewey, que antes de Bobbitt, Já defendia uma educação para democracia, onde o interesse e as experiências dos alunos tinham valor. Porem, os ideais progressistas de Dewey não vingaram, pois a preocupação naquela época estava voltada para a formação de profissionais para atuarem no mercado de trabalho.
A década de 60 é lembrada pelos acontecimentos marcantes em todo o mundo, acontecimentos que refletiram na concepção tradicional que a educação estava contida, e essa concepção passou a ser questionada. Ocorreu o movimento chamado de