A liberdade
Diversos filósofos estudaram e publicaram suas obras sobre a liberdade, como Marx, Sartre, Descartes, Kant, Spinoza e outros.
Para Descartes a liberdade é motivada pela decisão do próprio indivíduo, mas muitas vezes essa vontade depende de outros fatores, como dinheiro ou bens materiais. Descartes acredita ainda que o que é feito sem o uso da razão não assegura a liberdade completa.
Segundo Kant, liberdade está relacionada com automia, é o direito de o indivíduo criar suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente. Essa liberdade só ocorre realmente, através do conhecimento das leis morais e não apenas pela própria vontade da pessoa. Kant diz que a liberdade é o livre arbítrio e não deve ser relacionado com as leis, definiu a liberdade como um postulado da razão prática, caracterizado pelo imperativo categórico. A declaração dos direitos do homem e do cidadão certamente baseou-se no conceito kantiano de liberdade que a partir das suas Críticas da Razão, apresenta a liberdade como a grande fonte das determinações humanas, tanto morais como política, que por sua vez a liberdade deixa-se delimitar pelo Direito. No pensamento kantiano os fundamentos Liberdade, Moralidade e Direito se interligam, onde o homem a partir de uma prudência política acaba por coexistir com a moral.
Para Sartre, a liberdade é a condição de vida do ser humano, o princípio do homem é ser livre. O homem é livre por si mesmo, independente dos fatores do mundo, das coisas que ocorrem, ele é livre para fazer o que tiver vontade. A liberdade dá ao homem o poder de escolha, mas esta está sujeita às limitações do próprio homem. Esta