DOCUMENTARIO JANELAS DA DA ALMA
RENATA BRAGA CAMPOS DIAS
RESENHA DO DOCUMENTARIO JANELA DA ALMA
SÃO PAULO
2014
INTRODUÇÃO
Aprender a ver com os nossos olhos e criar nossas opiniões sob aquilo que estamos vendo ou imaginando.
O simples fato de enxergamos (termos a visão proporcionada pelos olhos) não constitui que temos a capacidade de ter a visão (da forma total) e o discernimento de enxergamos as coisas como elas deveriam ser. As imagens podem ser colocadas pelo emissor da forma que ele quer que enxerguemos algo ou simplesmente nos levando a entender apenas o seu ponto de vista.
O filme janela da alma, demonstra exatamente isso. Pessoas com dificuldades ou até mesmo sem a totalidade da visão proporcionada pelos olhos, com a capacidade de terem a sua opinião e sua opinião, disseminadas pelo mundo.
Embora estas pessoas não tenham a visão perfeita, elas acabaram adquirindo outros meios e habilidades para viverem e serem felizes como qualquer pessoa que enxergam perfeitamente bem. E muitos são dotados de dons no mundo da arte os quais desenvolvem com uma perfeição incrível. Isso só nos mostra que todos somos capazes, mesmo com deficiência. O que é necessário é coragem, força de vontade, determinação, fé e jamais dobrar-se diante das dificuldades.
O documentário Janela da Alma nasceu da idéia de um dos seus diretores, João Jardim, que sofre de miopia grave. Ele acredita que o fato de possuir problemas de visão influenciou sua vida e até modificou sua personalidade. O filme então, nos seus setenta e três minutos, desenvolve-se, principalmente, em torno da questão da sensibilidade e do quanto à mudança na sua intensidade, para mais ou para menos, modifica o conhecimento que o sujeito poderá ter do mundo. Essa perspectiva se projeta até na maneira que os diretores utilizaram o foco da câmera durante o documentário, que