Analise antropológica do documentário Janela da Alma

FUNEDI/INESP/UEMG
Comunicação Social- Jornalismo

Tamara Vitoria do Carmo

Analise antropológica do documentário
Janela da Alma

Divinópolis, Minas Gerais
Agosto, 2013

O que faz de nós seres humanos semelhantes? O que faz com que compartilhamos valores, crenças, ideias, desejos, expectativas? Aos olhos do mundo fazemos parte de um todo através da comunicação, interação, sociedade, seja o que qualquer um diga sempre se chega há um elemento em comum em todos: o fato de que se precisa de mais de um individuo para se fazer de um “sistema”. O ser apesar de tudo sempre está construindo e compartilhando cultura. Isso faz de nós pequenos elementos de uma só aldeia, embora multifacetada no fim seja uma a mesma espécie.
Mas isso significa que somos todos iguais? De forma alguma e é isso que se está explorando no documentário Janela da Alma, 2001, de João Jardim e Walter Carvalho , um trabalho que faz um panorama sobre como enxergamos o mundo, ou melhor, tenta transmitir pontos diferentes, percepções de mundo que faz parte de nossa rotina diária e que cada sujeito interpreta de uma maneira formando assim uma cadeia de situações que acabam por se encaixar na comunidade.
Abordando como tema principal a visão o documentário faz com que reflitamos o que é ver? Estamos compartilhando o real ou um valor já agregado em mim? Um cego não faz parte de meu mundo só por seu cérebro não processar da mesma maneira que um que faça isso? Um mesmo colega de “mundo” vai processar isso da mesma maneira que eu?

Provavelmente que não, e tão por que alegar que um ou outro é especial?
Dessa primeira premissa podemos retirar para uma analise a questão que muitos veem em seus variados pensamentos sobre determinados assuntos, como a principal função da antropologia de investigar novas culturas e mundos.
Enraizado nessa prerrogativa de que se podem definir graus de parâmetros entre culturas e sociedades se tem um processo histórico de se dizer que um país, povo,