doação de órgãos
A doação de órgãos tem promovido enorme discussão em vários meios, designadamente, no meio científico.
Portugal está entre os melhores da Europa na colheita e no transplante de órgãos, facto que orgulha todos aqueles que se dedicam a esta atividade e que enche de esperança os inúmeros doentes à espera de um transplante.
Existem de momento 26,7 dadores por milhão de habitantes. Anteriormente, esta taxa fixava-se nos 23,9 dadores.
A maioria dos transplantes é realizada com recurso à utilização de órgãos, de indivíduos que morreram recentemente. Contudo, em alguns casos o material é retirado de um doador vivo – o que oferece um risco bem menor ao receptor.
Os transplantes mais realizados no mundo são os de medula óssea, rim, fígado, coração, pulmão e pâncreas. Podem ser também utilizados intestinos, córneas, pele, osso, válvulas cardíacas e tendões.
Em Portugal, a 22 de Abril de 1993, foi publicada a Lei 12/93. A presente lei confere o anonimato do doador e do receptor proibindo, assim, a revelação da identidade de ambos.
Para além disso, a dádiva de órgãos ou tecidos é assumida como gratuita, não devendo nunca ser remunerada, pelo que, está inviabilizado o seu comércio.
Argumentos a favor da doação de órgãos:
1º A utilização de órgãos humanos saudáveis que podem salvar outras pessoas;
ex. alguém que doa um rim a outra pessoa que necessita e é compatível com o doador. O caso do filho do Carlos Martins que precisou de um transplante de medula óssea para combater a aplasia medular. Para isso foi feita uma campanha de recolha de medula óssea, que foi bem sucedida.
2º A utilização da doação de órgãos na investigação científica;
ex. em várias universidades portuguesas, designadamente, a Universidade Nova de Lisboa e Universidade Católica do Porto, têm sido feitos desenvolvimentos ao nível da investigação científica através da doação de órgãos para chegar à cura de doenças variadas que infelizmente estão na ordem do