displasia animal
Raças frequentemente acometidas pela displasia coxofemoral: Bulldog, Pastor Alemão, Rottweiler e Retriever do Labrador Se você tem um cão de porte grande ou gigante já deve estar careca de ouvir falar da displasia coxofemoral, doença caracterizada pela incongruência e degeneração da articulação da bacia com a cabeça do fêmur. Bastante freqüente, essa displasia também acomete cães de raças médias e pequenas – e até os gatos.
As justificativas mais citadas para o aumento dos casos da doença estão relacionadas a:
* Acasalamento de animais que apresentam displasia (graus D e E, principalmente). Por esse motivo recomenda-se fortemente afastar da reprodução os exemplares displásicos;
* O alto grau de consangüinidade ou inbreeding (acasalamento entre animais de parentesco próximo). Essa prática adotada por muitos criadores com o intuito de fixar características físicas desejáveis nos filhotes pode acentuar também predisposições para doenças hereditárias.
Esses seriam os principais fatores que determinam a predisposição ou tendência genética para o aparecimento da displasia. Mas é preciso esclarecer que a predisposição genética por si só não resulta necessariamente no aparecimento da doença. Atualmente acredita-se que outros desencadeadores da displasia podem ser fatores ambientais e de manejo, principalmente durante a fase de crescimento do animal.
Essa pode ser uma explicação por trás de um casal de cães saudáveis que produz filhotes com displasia. Ou ainda, da ocorrência de alguns irmãos de ninhada se tornarem severamente displásicos enquanto outros estão isentos da doença.
Articulação coxofemoral normal em um cão. Fonte: www.gocco.co.za
Articulação coxofemoral displásica. Fonte: www.gocco.co.za
A displasia não tem cura e é convencionalmente tratada com administração de antiinflamatórios e protetores articulares, e em determinados