discutir relação para jovens e adultos
Segundo a autora, há especificidades que esta modalidade de ensino exige, já que estamos tratando com pessoas com características diferentes em relação ao dito ensino regular, oferecido nos âmbitos escolares brasileiros, e quando começamos a leitura proposta pela autora, observamos já uma diferenciação destes atores sociais, desta forma podemos questionar quem é este adulto? Quem é este jovem?
“O adulto, no âmbito da educação de jovens e adultos (...). Ele é geralmente o migrante (...) proveniente de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar (muito frequentemente analfabetos), (...) passagem curta e não sistemática pela escola e trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, (...) busca a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar algumas séries do ensino supletivo. E o jovem, incorporado ao território da antiga educação de adultos relativamente há pouco tempo, (...) geralmente incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade, com maiores chances, portanto, de concluir o ensino fundamental ou mesmo o ensino médio. É bem mais ligado ao mundo urbano, envolvido em atividades de trabalho e lazer mais relacionadas com a sociedade letrada, escolarizada e urbana.” – (p. 59).
O segundo aspecto que é levantado por Marta K. de Oliveira é a