Discutindo a educação cientifica escolar sob diferentes enfoques epistemológicos
Discutindo a educação cientifica escolar sob diferentes enfoques epistemológicos (empirismo, apriorismo e construtivismo) e questionando aspectos explícitos e implícitos da pratica docente, especialmente as ideias dos professores sobre a natureza do conhecimento cientifico e os reflexos que isto tem no seu trabalho. Destacando ainda a necessidade de contextualização das teorias cientificas considerando as concepções prévias dos alunos e buscando relacioná-las as teorias que as ciências adotam.
2. Como os alunos aprendem nas aulas de Ciências
Essa é uma preocupação de todo o bom professor: Como alunos aprendem? Qual a melhor forma de ensinar? Como podemos aprender?
Platão e Aristóteles encontram respostas que continuam sendo aceitas por muitos.
Mais recentemente, neste século, foi proposta uma terceira alternativa que superava as duas anteriores. O conhecimento não preexiste em nós, nem se encontra fora de nós: é construído pela interação. Por caminhos diferentes, sem comunicar-se, dois grandes pesquisadores chegaram a esta mesmo conclusão, na mesma época (anos 30): Piaget e Vygotsky sob o nome de construtivismo.
Existem, sob este enfoque, três concepções básicas, representadas no esquema a seguir:
APRIORISMO S O
EMPIRISMO S O
CONSTRUTIVISMO S O
Como essas concepções refletem no trabalho na sala de aula?
Conforme a concepção apriorista, existem condições inatas para aprender: o conhecimento procede do sujeito. Sendo assim, diferenças individuais de inteligência explicam o sucesso ou o fracasso escolar, ficando o trabalho do professor inquestionado. A aprendizagem dependendo aluno. Essa é a visão platônica, idealista.
O apriorismo, ligado à educação tradicional, não é popular entre os professores de ciências mesmo os que seguem a tendência pedagógica tradicional.
Na educação em ciências, a experimentação pode constituir-se numa reação à “educação bancária” tradicional, tão criticada por Paulo freire por reduzir o