discutindo os PCNS
Os PCNS (Parâmetros Curriculares Nacionais) constituem-se em referenciais nacionais para o ensino Básico, com a finalidade de propiciar elementos à elaboração e reelaboração do currículo, tendo em vista um projeto pedagógico em desempenho da cidadania do aluno e uma escola em que se aprende mais e melhor. Os Parâmetros Curriculares Nacionais é uma proposta do MEC, inovadora e abrangente, divulgam o empenho em criar novos laços entre o ensino e sociedade, além de apresentar ideias do “que se quer ensinar”, “como se quer ensinar” e “para que quer ensinar”.
A partir deste pressuposto surge um questionamento se os PCNS teriam sido editados como obrigação de conteúdo a serem contemplados no Brasil inteiro, como se fosse um roteiro?
Diante deste questionamento realmente dá a entender que os PCNS foram criando como regras para os professores seguirem, pois, infelizmente muitas coisas chegam à escola da forma errada ou são interpretadas inadequadamente.
Sabe-se que os PCNS não são uma coleção de regras e sim, um pilar para a transformação de objetivos, conteúdos e didática do ensino. A ideia do MEC (Ministério da Educação e Cultura) que a escola é incapaz de formar cidadãos devido à estruturação disciplinar do currículo, sendo assim surge os temas transversais como éticas, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo, com os quais os professores poderão trabalhar no sentido de discutir, questionar as características locais, e ainda, os PCNS permite adaptações de temas de acordo com cada região e necessidades específicas.
Sendo assim, pode-se dizer que as concepções apresentadas pelos PCNS deverão ser desenvolvidas por áreas interligadas através dos temas transversais, tais como português, matemática e outras, ou seja, os temas transversais é o caminho para realização de trabalhos interdisciplinares e se, pararmos para refletir, a todo momentos fazemos uso da interdisciplinaridade em nossa prática e com