discurso na petição
Introdução
O presente trabalho tem por objetivo apresentar ideias e soluções, simples e eficientes, para que o profissional do Direito consiga desenvolver petições iniciais que possibilitem incluir todas as informações e argumentações, de fato e de direito, formando todo um conjunto lógico, conciso e objetivo, para que assim, consiga atingir sua plena finalidade.
1. Conceito Petição Inicial
Petição Inicial é o documento utilizado pelo cidadão para reivindicar, na justiça, um direito, que deve ser bem elaborada porque o êxito do processo dependerá fundamentalmente dela.
2. Linguagem na Petição Inicial
A linguagem desempenha papel fundamental, é ela que desvenda ao outro o ser humano.
Toda ciência é linguagem, leitura sistematizada de um objeto (ou parte dele), reproduzível em suas leis. O homem é objeto de várias ciências: é estudado (lido) pela Medicina, Psicologia, Sociologia, Direito e tantas outras. Nesse conceito, Direito é linguagem. Estudar e desenvolver a linguagem começa-se pela consciência da palavra e do texto, seguida pela reelaboração do texto.
O Direito, como ciência, é linguagem; é por esta que ele se realiza. Sem o domínio da linguagem (entendida como capacidade de lidar com significados e como comunicação), não há aprendizagem e domínio de qualquer ciência e, sem o domínio do vernáculo, não se realiza qualquer linguagem.
A petição inicial é redigida com as características da linguagem formal, empregando-se, quando necessário, o vocabulário jurídico, que não pode obscurecê-lo nem complicá-la, porque embora endereçada ao juiz, se destina também a outra parte.
Não se pode, todavia, descaracterizar a linguagem jurídica – é ela a expressão de uma ciência. O que se deve condenar são os pedantismos, a falta de objetividade, clareza e lógica. O profissional deve ter como objetivo único convencer o juiz (e, não comovê-lo), empregando o padrão formal, com exposição lógica, acessível na primeira leitura.
3. Características
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