Discos de freio
Introdução Constantemente o homem vem procurando meios de facilitar a sua vida, ou torná-la mais aprazível. Essa inquietação frente às suas necessidades tem sido o grande trampolim para as conquistas incríveis vistas durante os séculos. A necessidade de se locomover por longas distâncias resultou na criação e consequentemente disseminação do automóvel, mas tão importante quanto fazer o carro andar, é fazê-lo parar. Por isso o desenvolvimento dos freios acompanha de perto o avanço de motores e demais componentes que colaboram para o aumento no desempenho do automóvel. Desde os primeiros freios feitos com um material à base de algodão misturado com uma solução de betume usados nos primeiros automóveis [1] até os poderosos discos de carbono usados na Fórmula1, muita coisa mudou nesse cenário.
Histórico Consta na história que os discos de freio que mais se assemelham com o que conhecemos hoje foram patenteados pelo engenheiro britânico Willian Lanchester (1868-1946). Segundo descrição do criador, o invento seria um disco de metal firmemente preso às rodas traseiras. Para frear o veículo, o sistema contaria com um par de garras que pressionariam o disco [2]. O primeiro uso de um sistema similar que se tem notícia data do ano de 1951, mais precisamente na mítica 500 milhas de Indianápolis, uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial. Os responsáveis pelo feito seriam os irmãos Conze, que teriam desenvolvido o sistema para a indústria aeronáutica. Até os anos 70, a principal indústria automotiva do mundo, a americana, usava freios a tambor tanto na dianteira quanto na traseira. Tais tambores eram feitos de ferro fundido ou de uma liga de alumínio em uma matriz