direitos humanos
No Terreno camuflada
Pronta para ser a qualquer hora empregada
Eu já não corro mais
Só executo lanço
Cobertas e Abrigos
Assim faço o meu avanço
Esse sangue é muito bom
Já provei não há perigo
É melhor do que café
É o sangue do inimigo.
Educado eu sei que sou
Mas dou soco e pontapé
Sei que um dia servirei
Numa cia de PE
Carro choque, em posição
Pra dispersar a multidão
Interrogatório
É muito bom de se fazer
Agente pega o animal
E bate nele até dizer.
Existem, aqueles
Que querem mas não podem
Existem aqueles
Que podem mas não querem
Eu quero, eu posso ... eu vou vencer...
BRASIL / acima / de tudo.
A tropa avança
Enquanto o bicho berra
É DEUS, no céu
E o Infante aqui na terra.
Eu tenho uma mania
Que já é tradição
De nunca me entregar
De não cair no chão.
Por isso quando eu vejo
A faca na caveira
Eu sei que vou ralar
A minha vida inteira.
Uniforme camuflado
Pouca água no cantil
A mochila pesa muito
Em guarda alta o fuzil.
O que estou fazendo
Pouca gente quer fazer
A fome, o frio é grande
E o sono é pra valer.
Mas se me perguntarem
Eu respondo em alto tom
É no fogo bem mais forte
Que se forja o aço bom.
Corridinha michuruca
Que não dá nem pra cansar
Eu aqui nesse passinho
Vou até o sol raiar.
A blindagem do infante
Ele traz no coração
É de fibra é de fé
Coragem e determinação.
Faço parte de um Tropa
Que tem fibra e moral
Disciplina elevada
Muito operacional.
Somos homens da mochila
Capacete e cantil
Nossa força combativa
Está na ponta do fuzil.
Somos fogo em movimento
E no combate aproximado
Nós fazemos o inimigo
Pedir perdão dos seus pecados.
Em Xambioá
A Infantaria
Foi defender
A nossa soberania.
Infante velho de guerra
Deixemos nossa morada
Faz tremer agora a terra
Com a nossa marcha de estrada.
Quem tem fome no caminho
Nunca pode guerrear
Infante que quer carinho
O melhor é desertar.
Já passei por muitas pedras
Muito charco e