Beauty and the Beast - Episódio 101
O equilíbrio entre a investigação criminal com o romance, a relacionamento da protagonista com a Besta, a divisão desses dois temas foi bem estruturada e aconteceu de uma forma natural, ocupando os seus respectivos espaços, sem ofuscar um ao outro. Inicialmente não achei uma boa ideia ter a atriz Kristin Kreuk como protagonista, porque não conseguia ver a garota frangil Lana Lang (Smallville) se tornar uma chutadora de bundas, mas ela conseguiu superar as minhas expectativas e não vejo outra atriz para o seu papel. Ela tem um necessário para interpretar uma mulher frágil, que precisa de um par de braços fortes a sua volta, e que também sabe se cuidar. Acho que poucas atrizes conseguem se enquadrar nestes dois requisitos.
Jay Ryan interpreta a Besta, Vincent Keller. Muito bonito e quase nem dá para notar a sua cicatriz em um dos lados de seu rosto. Ele é forte e grande. Realmente uma fera muito digna, que tem uma ótima química com a sua futura amada. Muitos podem criticar o fato dele não ser uma "fera" realmente. No enredo, ele só se transforma em um monstro quando está com raiva. Algo bem semelhante com o Hulk, certo? Enfim, eu achei interessante esta jogada do roteiro, que precisava de um protagonista atraente, para atrair a atenção das garotas, e monstruoso, para justificar o título e a história.
Reinvenção é a palavra chave aqui. Porque foi isso que fizeram com essa história que todos nós conhecemos. O que nós vimos nesse piloto foi uma maneira diferente e única de contar algo que todos sabem.
Cat Chandler (Kristin Kreuk) perdeu a mãe nove anos atrás, assassinada. Quase é morta também, mas um tipo de animal ou não a salva. Atualmente, ela é uma detetive bem sucedida de New York, mas nenhum dia passa sem que ela não pense sobre sua mãe. Mal sabe ela que quem a salvou nove anos atrás foi Vincent Keller (Jay Ryan), um médico que decidiu se alistar nas forças armadas depois