A Declaração dos Direitos Humanos é muito linda, no papel, no entanto sua aplicação prática fica a desejar. Aliás, no Brasil, seríamos mais felizes se fossemos personagens de gibi, porque no papel aqui tudo é lindo. Leis são aplicadas a aqueles que por sua vez já perderam seus direitos, ou seja, é o pobre o desempregado, o pai que vê o filho passando fome, esses sabem o que da lei funciona, esses em sua maioria prejudicam individualmente outras pessoas, agora aqueles que talvez se acham superiores ou merecedores de mais privilégios e em sua maioria têm mesmo esses privilégios, como auxílio gabinete, auxílio moradia, auxílio alimentação e por fim o maior desrespeito a dita cidadania, a IMUNIDADE PARLAMENTAR, esses prejudicam coletivamente a sociedade. Já quanto às concepções de direitos, diante do que foi dito acima onde fica a SEGURANÇA COMO BEM-ESTAR E NÃO APENAS COMO NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA E PUNIÇÃO, quando vivemos em uma sociedade onde a segurança mesmo quando vigiada ou aplicada punições ela é falha, segurança como bem-estar seria a tranqüilidade em saber que o filho está na escola, vai voltar para casa seguro e que chegando em casa terá uma refeição digna. Como bem diz o professor Lucio Castelo Branco e o RAS MC Léo Carlos (clique aqui), vivemos como fantoches de classes dominantes e somos forçados a acreditar em discursos cosméticos afim apenas de coibir protestos e lutas populares que não acontecerão porque o brasileiro é um povo prostrado, condicionado, que no máximo protesta pela internet. Para mim a mídia não influencia de forma a ajudar o exercício da cidadania, é dominada e/ou faz parte da classe dominante. Vejamos a questão das empresas que participam de ações sociais e tudo mais, em sua grande maioria têm apenas o intuito de criar uma imagem de empresa cidadã além é claro de uma boa dedução no IR. É claro que existem alguns programas até cobram os políticos, porém sem efeito algum perante a população, no máximo quem assiste acha engraçado ver