Direito e moral

Direito e a Moral

Falar de direito e moral não é tão fácil como pensamos. Nem sempre é fácil diferenciar as normas do direito (O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis tem uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem.) das normas da moral (A moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.), em face de semelhança entre elas em muitos aspectos, pois ambos os sistemas de normas, valorizam muitos princípios. O direito e a moral distinguem-se da ordem jurídica, porém, ambas não se distanciam, mas se complementam na orientação do comportamento humano. As normas da moral e do direito se entrelaçam de muitas formas diferentes e, pode-se afirmar que as normas da moral e as normas de direito são conjuntos que têm uma grande área de intersecção considerável, ainda que cada um deles possua partes não comuns. Direito e moral são dois fatores reguladores da sociedade. Muitas das leis produzidas pelo direito estão de acordo com as regras morais, mas outras infringem as regras morais e são intolerável pela mesma. Direito e a Moral são dois parâmetros, duas determinantes de condutas socialmente corretas, cada um com suas características e formas de imposição diferentes, mas que estão sempre juntos, de alguma forma. A idéia de que tudo que é direito é moral nem sempre é verdadeira. O Direito pode tutelar o que é amoral. Há regras que são seguidas naturalmente, ou seja, moralmente. Entretanto, há aquelas que só são cumpridas porque existe uma coação. Em relação ao Direito, pode-se dizer que suas regras só são seguidas, na maioria das vezes, porque por trás delas existe uma pena pelo seu não cumprimento, ou