DIREITO, VOCAÇÃO? Advogado, Promotor, Defensor, Juiz, Procurador...
Pressupõe-se que a escolha profissional seja feita com base nas aptidões e campos de interesses individuais, no entanto, há uma série de variáveis que permeiam os pensamentos e que nem sempre contribuem para a melhor escolha. A importância da vocação em qualquer ramo profissional é inquestionável, pois quem não almeja sucesso profissional e realização pessoal? Com os profissionais do direito não ocorre diferente.
Que os Bacharéis em Direito possuem vasta área de atuação profissional é sabido por todos, tanto que não raramente encontram dificuldades para descobrir qual carreira se identificam, no entanto, as dificuldades maiores aparecem com a formação, pois, mesmo após cinco anos de estudos, a identificação com determinado ramo, nem sempre acontece de maneira natural e clara para todos.
Há pouco, a Ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, juntamente com a Enfam – Escola nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, anunciaram a criação da disciplina: Magistratura – Vocação e
Desafios, devido à preocupação da qualidade dos magistrados ”ainda no nascedouro, antes de prestarem o concurso”. A ministra salientou ainda que
“Magistratura não é um simples emprego. É uma carreira a ser seguida pelos que são verdadeiramente vocacionados”. Segundo informações divulgadas pela imprensa, a disciplina contemplará quatro módulos: O primeiro enfocará a questão da vocação para a magistratura, abordando as competências e habilidades do ofício, bem como tratando da necessidade do magistrado ser vocacionado para enfrentar os desafios e responsabilidades intrínsecas ao cotidiano da profissão; O segundo módulo tratará da interdisciplinaridade da atividade judicante, enfocando os diferentes papéis desempenhados pelos magistrados, como sociólogo, psicólogo gestos, mediador, comunicador, simultaneamente; O terceiro módulo focará os desafios presentes e futuros da