Direito Unirb
O Período Arcaico da história grega ( séculos VIII VI a. C.) caracterizou-se pela formação e desenvolvimento das cidades-Estado. Formaram-se aproximadamente 160 cidades em território grego e, a princípio a característica mais marcante foi a soberania de cada uma delas. A cidade soberana é aquela que possui seu próprio governo, leis e não possui nenhuma estrutura política acima dela.
A cidade funciona como se fosse um pequeno país. A Grécia Antiga nunca foi um Estado unificado com governo único. Era um conjunto de cidades-Estado chamadas de polis, independentes entre si, com características próprias embora a maioria delas tivesse seus sistemas econômicos parecidos, excluindo-se de Esparta. Berço da filosofia, da política, do teatro e da poesia, é apontado como a fonte da democracia, embora nunca chegasse a ser um Estado Democrático na acepção do direito público moderno. Isto porque, em Atenas, numa população de cerca de meio milhão de habitantes, cerca de 60% eram escravos (sem direitos políticos) e 20 mil eram estrangeiros (também não dotados de direitos políticos). Assim, a democracia ateniense se resumia a cerca de 40 mil cidadãos que governavam Atenas e constituíam a soberania do Estado.
Característica do Estado Grego era a separação entre a religião e a política.
Não havia na Antigüidade um Estado Grego ou um governo grego, mas apesar disso podermos nos referir a uma cultura, religião ou a um povo grego; grande parte das cidades formaram-se com elementos étnicos semelhantes
Características, organização e informações sobre as pólis da Grécia Antiga A pólis grega eram as cidades-estado da Grécia Antiga. Estas cidades possuíam um alto nível de independência, ou seja, tinham liberdade e autonomia política e econômica. O centro político-administravivo das pólis era a Acrópolis (geralmente a região mais alta da cidade-estado). Na Acrópolis se encontravam o templo principal da pólis, os edifícios públicos, a Ágora