direito tributario
Apenas no Brasil, a produção de “sucos de caixinha” (sucos e néctares) cresce 10% ao ano, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir). Queridos por crianças e adultos, seja pelo sabor ou pela praticidade, tais produtos viraram assunto nas redes sociais depois que testes feitos pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apontaram que alguns fabricantes não colocam na composição o teor mínimo de fruta exigido por lei. Logo surgiu a dúvida: essas bebidas são saudáveis ou não?
Os especialistas são unânimes: sucos de caixinha não devem ser consumidos com frequência. São produtos para ingestão esporádica, já que contém grandes quantidades de açúcar e de aditivos químicos, entre conservantes, corantes e flavorizantes.
— Não existe nenhuma recomendação para a saúde de substituir suco natural por industrializado. Seria uma troca temerosa — afirma a nutróloga Valéria Abrahão Rosenfeld.
Para além da concentração de fruta menor do que a obrigatória, em certas marcas — o que foi avaliado como propaganda enganosa —, substâncias adicionadas a bebidas de caixinha podem causar alergias e sobrecarga no fígado e nos rins, que precisam trabalhar mais para metabolizá-las e excretá-las, diz a nutricionista Ana Paula Bortoletto, do Idec.
Leitura atenta ao rótulo é importante
Ao comprar um suco de caixinha, é essencial ler atentamente o rótulo. Nas redes sociais,consumidores se espantaram ao saber que determinadas bebidas contêm frutas que nada têm a ver com o sabor descrito na embalagem. Um refresco de maracujá, por exemplo, pode levar sucos de maçã, laranja, uva, abacaxi e cenoura, além do próprio maracujá, na composição.
Por causa dessa miscelânea,todo cuidado é necessário para