Direito Hebraico

Direito Hebraico:
A história deste povo pode ser encontrada na bíblia, mais precisamente no antigo testamento que reúne a torá, os profetas e os escritos.
Tinham um aspecto que os diferenciava dos demais povos da época, eram Monoteístas (acreditavam em um só Deus). Dando inicio ao monoteísmo que hoje é dominante no mundo. Sendo assim tinham a forte interferência de Deus em suas vidas, para eles Deus é quem estava por trás de tudo que acontecia, portanto, para este povo a lei foi inspirada por Deus e ir contra ela seria equivalente a ir contra Deus. Portando, o leigo e o divino se integram de tal modo que pecado e crime se confundem.
A Sociedade e a Vida Econômica: Dividem-se em tribos de acordo com os números de filho de Jacó (12). Onze cuidavam da agricultura e do pastoreio, o décimo segundo não tinha terras, era a tribo dos levitas que tinham funções sacerdotais. Tinha outras duas camadas sociais: a dos escravos e a dos estrangeiros. Os escravos hebreus – provavelmente tomados como escravos pelo não pagamento de dívidas – e os estrangeiros que eram separados entre os que tinham alguma ligação com alguma tribo de Israel e, portanto, desfrutavam de alguns direitos, e os que não tinham qualquer ligação, não tendo direito algum. Passaram quarenta anos no deserto e depois de se libertarem da escravidão no Egito, chegaram à terra prometida. Eram agricultores e pastores, viviam do pastoreio de ovelhas e, principalmente cabras, do plantio de uvas, trigo e outros produtos. Por muito tempo essas atividades agro-pastoris foram o cerne da economia desta sociedade, atingindo o auge do comércio no período de Davi e Salomão.
A Lei Mosaica: Os Hebreus passaram a ser perseguidos no Egito, tendo que pagar pesados impostos e chegando até mesmo a escravidão. Moisés lidera este povo (1250 a.C) de volta à Palestina, em um episódio chamado Êxodo ou fuga. Acredita-se que a Torá (que contém a lei dos Hebreus) tenha sido criada pelo próprio Moisés, embora não comprovado,