Bernini
1. Relação do edifício e o seu contexto
A Igreja é composta por um único volume em forma de elipse disposto transversalmente no lote e está implantado no terreno com a maior fachada voltada para a rua. O acesso dá-se pela porta frontal existindo uma abertura traseira que nos encaminha ao seminário. A edificação se relaciona bem com as demais construções por apresentarem características um pouco parecidas e serem contemporâneas, não configurando contraste.
2. Olhando para fora – Configuração formal do edifício
Em sua fachada frontal observamos 3 planos que dão profundidade e permitem que se reconheça a forma de elipse apresentada pelo volume total. O primeiro plano é hierarquicamente predominante com relação ao todo, não por seu tamanho, já que ele quase se iguala ao resto, mas pela massa de destaque, a imponência do plano. Mesmo com o elemento hierarquizado, existe um equilíbrio do volume gerado pela simetria da fachada frontal, assim como da fachada transversal, sendo a simetria em todos os ângulos uma característica marcante desta Igreja. Há uma fachada de composição complexa pois, apesar de apresentar uma ornamentação um pouco mais concisa diante de outras igrejas barrocas, podemos considera-la assim devido ao próprio estilo, Barroco, que mescla características de outros estilos, como maneirismo e renascimento, apresentando elementos como frontão, pilastra, voluta, o jogo de reentrâncias no mesmo plano e em plano diferentes, assim como a presença de pequenas esculturas. Quanto à estrutura e à forma, ambas se confundem graças aos métodos construtivos da época que exigiam que a estrutura acompanhasse completamente a forma para