direito eutanasia
Na perspectiva da ética médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates, em este considera que a vida é um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, assim a eutanásia é considerada um homicídio. Cabe assim ao médico, cumprir o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. Para além disto, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicinatradicional e depois vão à procura de outras alternativas conseguem curarem-se.
Outro dos argumentos contra, centra-se na parte legal, uma vez que o Código Penalactual não especifica o crime da eutanásia, condenando qualquer acto que ponha fim a uma vida. Podendo ser o homicídio voluntário, o auxilio ao suicídio ou o homicídio mesmo que a pedido da vítima ou por “compaixão”, estes são punidos criminalmente.
A defesa da eutanásia é um canto da sereia para almas preguiçosas. A elas parece um ato de compaixão assassinar alguém com a prepotência de julgar que não lhe resta salvação. Trata-se de um engodo. A medicina tem hoje como aliviar razoavelmente o sofrimento com remédios analgésicos, até o último suspiro. No entanto, desde o primeiro ato legalizado de eutanásia, irão aparecer cada vez mais casos que se distanciam da “extrema necessidade” alegada inicialmente. E sendo o governo o administrador soberano da saúde, basta-lhe muito pouco para atirar à morte qualquer um cujo tratamento ultrapasse um determinado orçamento.