direito empresarial
Gerenciais na prática do cuidado
INTRODUÇÃO
O contexto atual, caracterizado por rápidas mudanças, está exigindo dos indivíduos, das organizações e estabelecimentos, respostas diferenciadas no que diz respeito à efetividade dos serviços prestados.
Na área da saúde, mais especificamente no âmbito da enfermagem, essa efetividade parece estar associada, não só a macro resultados sociais, econômicos e políticos, como também às questões do micro espaço pertinente ao cotidiano. Esse espaço, no qual ocorre a relação do enfermeiro com o usuário e com outros profissionais existentes no cenário da saúde, constitui e imprime determinadas características no processo de trabalho da enfermagem. O enfermeiro atua além da relação individual com o usuário, deixando transparecer o caráter coletivo e de responsabilização também pelas atividades dos componentes da equipe de enfermagem(1-3). Na maioria dos cenários de saúde brasileiros, os enfermeiros fazem a gerência da assistência ou do cuidado.
Consideramos cuidado como um ato individual que prestamos a nós mesmos, desde que adquirimos autonomia mas é, igualmente, um ato de reciprocidade que somos levados a prestar a toda a pessoa que, temporariamente ou definitivamente tem necessidade de ajuda(4). No âmbito da reciprocidade aparece o cuidado profissional – o cuidado de enfermagem, que necessita cada vez mais situar-se no contexto da vida, que lhe dá seu real significado. Mais especificamente deve situar-se no processo de vida e morte diante do qual os grupos humanos são colocados a cada dia, durante toda a sua existência. Para a sustentação desse contexto de vida é necessário considerar duas formas de cuidado: os cuidados habituais e cotidianos relacionados à manutenção e desenvolvimento da vida e os cuidados de reparação ou tratamento da doença(4). Salientamos que esses últimos impregnaram de tal forma os ambientes próprios ao cuidado em função do modelo