direito constitucional
ALCIDES MARTINHAGO JUNIOR
1º A - Direito Noturno
TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL
MARINGÁ
2014
BEBÊ MORRE APÓS SER REJEITADO POR DOIS HOSPITAIS POR FALTA DE PEDIATRAS
Depois de ser rejeitado por dois hospitais, por falta de pediatras, na madrugada 16/07, um bebê de 13 dias morreu sem receber atendimento médico. A família da criança buscou ajuda na maternidade Candido Mariano e no hospital El Kadri, mas o bebê teve que ser recusado por falta de profissionais.
Bianca teve uma parada cardíaca por volta de 1h da madrugada, enquanto era atendida na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do bairro Coronel Antonino. O bebê foi enterrado no cemitério do Cruzeiro na tarde de segunda-feira (16).
Segundo o laudo do IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal), as causas da morte ainda não foram esclarecidas, e na Certidão de Óbito está como indeterminada. Um pedaço do coração da menina foi retirado e levado para análise. O resultado da perícia fica pronto entre três e quatro meses.
Ainda abalada, um dia após o enterro da neta, Edna Gavilan Rodrigues, 39 anos, narrou a saga que viveu com a filha Karen Gavilan Correa, 20 anos, e a pequena Bianca. “Minha filha me chamou, por volta de meia noite e disse que a Bianca não estava respirando direito. Estava respirando só pela boca”.
Chegando à maternidade, a família foi informada que não havia pediatra para fazer o atendimento. “A orientação que a gente recebe é que em casos de recém-nascidos devemos procurar a maternidade, mas chegando lá, não tinha médico”.
Edna, Karen e o bebê então seguiram para o hospital El Kadri. “Lá também não tinha médico. Então, decidi ligar para o Samu (Serviço Móvel de Urgência). Eles me orientaram a ir até o posto do Coronel Antonino”, lembra Edna.
Na busca por ajuda, avó e mãe estavam cada vez mais aflitas. “Até pensei em ir para Santa Casa, mas achei que precisava de um encaminhamento do posto para que eles