Difusionismo
Difusionismo é a teoria que trata do desenvolvimento de culturas e tecnologias, particularmente na história antiga. A teoria sustenta que uma determinada inovação foi iniciada numa cultura específica, para só então ser difundida de várias maneiras a partir desse ponto inicial.
De acordo com o difusionismo, presume-se que uma inovação maior (como por exemplo, a invenção da roda) foi criada num tempo e local particular para então ser passada para populações vizinhas através de imitação, negociação, conquista militar ou outras maneiras. Dessa forma, a inovação irradia lentamente de seu ponto de partida. A teoria pode ser aplicada a temas artísticos, crenças religiosas ou qualquer outro aspecto da cultura humana.
Esse método tem sido usado para investigar inovações, traçando rotas até presumidos pontos de partida, localizando assim sua origem em culturas distintas e mapeando a história de sua difusão.
No difusionismo Americano, Franz Boas foi o principal mentor da escola difusionista norte americana; Uma escola de pensamento antropológico que nasce como uma tentativa de entender a natureza da cultura a partir da origem dos traços culturais, e da expansão destes de uma sociedade para outra.
O difusionismo era popular no início do séc. XIX. Havia dois centros principais da Teoria Difusionista, uma britânica e uma alemã. A escola Alemã foi conduzida pelo padre Father Wilhelm Schmidt e Fritz Graebner.
Acreditavam que traços culturais difundiam-se em círculos para outras regiões e pessoas através de centros culturais variados. Esses círculos culturais eram chamados de 'Kulturkreise'. Na versão britânica do Difusionismo existia apenas um centro cultural (difusão heliocêntrica), do qual todos os traços culturais eram difundidos. O centro cultural era o Egito Antigo. Os principais proponentes dessa teoria foram G. Elliot Smith e William J. Perry. Ambos estudaram o Egito Antigo