difusionismo
O difusionismo, também denominado historicismo, foi um movimento que, embora não se tenha a noção exata da época de sua origem, teve seu ápice no início no século XX, mais especificamente entre os anos de 1900 e 1930. Ele, embora tenha semelhanças com seu antecessor, o evolucionismo, trouxe inovações, especialmente no campo metodológico. Essas semelhanças são evidenciadas entre as duas correntes de pensamento, quando se fala na busca por explicar, de forma diacrônica, o desenvolvimento cultural dos povos antigos. As duas pretendem entender as sociedades e seu desenvolvimento étnico. A diferença, no entanto, está no método. Enquanto o evolucionismo estuda os povos como um todo, o difusionismo optou por tentar entender as sociedades de forma mais particular, ou seja, o estudo passou a ser mais estreito, voltado para determinados setores onde viveram determinadas sociedades, para, só a partir daí, passar a confrontá-los e compará-los com outras culturas. Mesmo tendo, o difusionismo, essa corrente mais peculiar de abordagem metodológica, seu estudo é, em seu contexto interior, no tocante à espacialidade, marcado por diferentes escolas, que diferem em alguns pontos, das quais, podemos destacar três: a Escola Inglesa, de Viena (difusionismo Alemão) e Escola Americana. A primeira escola tem seu início na década de 1920 e, por isso, é entendida por ser a última da linha historicista a entrar e a primeira a sair. Ela ficou conhecida pelo fato de seus componentes usarem muito da imaginação para tirarem suas conclusões e isso a destacou com uma escola acientífica. De encontro a esse método da Escola Inglesa, se posiciona a Escola Alemã – também chamada de Escola histórico-cultural ou Escola de Viena. Segundo seus seguidores, não bastam simples semelhanças para garantir que dois povos diferentes tenham tido algum tipo de difusão entre si. O que pode impulsionar