Evolucionismo Difusionismo Funcionalismo e Estruturalismo
Uma das supostas respostas encontradas foi o Evolucionismo, que propunha que cada sociedade estava em pontos distintos de um mesmo processo evolutivo. O Evolucionismo, por sua vez, tinha duas correntes de pensamento distintas: a monogenia, que afirmava que existia um "caminho" a ser seguido pelas culturas, partindo do estágio primitivo até a civilização, indicando assim que as diferenças culturais eram apenas diferentes pontos no mesmo processo evolutivo de uma sociedade; e a poligenia, que defendia diferentes centros de criação dos humanos, portanto diferentes origens, explicando tanto as diferenças físicas quanto culturais, e propondo que a espécie se degeneraria se indivíduos de diferentes etapas evolutivas se entrecruzassem, mesmo sendo de mesma origem, criando a ideia de que a manutenção da raça pura garantiria a perpetuação da espécie. Isso dava respaldo aos dominadores, que, em defesa da civilização, seriam "obrigados" a dominar e/ou civilizar a barbárie.
A grande crítica a esta corrente era o fato de os "selvagens" não eram estudados in loco, mas por documentos de viajantes e artefatos trazidos por estes, sendo a única forma de classificação do estágio evolutivo de determinada cultura a comparação com o Homem europeu, que era o modelo de civilização no seu mais alto grau. Este eurocentrismo comprometia a ideia de progresso, que era o caminho idealizado da selvageria em direção a civilização européia.
Em resposta ao Evolucionismo, se desenvolveu o Difusionismo, que usava como base fenômenos ignorados pelos evolucionistas, como correntes migratórias, deslocamentos populacionais e contatos interculturais. Elliot Smith, um dos apoiadores desta tese,