Difusionismo Direito e Antropologia
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DIFUSIONISMO O termo difusionismo foi empregado pela primeira vez em 1930, para “designar a corrente antropológica que procurava explicar o desenvolvimento cultural através do processo de difusão de elementos culturais de uma cultura para outra, enfatizando a relativa raridade de novas invenções e a importância dos constantes empréstimos culturais na história da humanidade”. Para os adeptos dessa corrente de pensamento, as semelhanças e diferenças culturais resultam mais da presença ou ausência dos processos de difusão do que das invenções isoladas de diferentes culturas. Tentaram explicar as similitudes e diferenças entre as culturas particulares, enfatizando o fenômeno da difusão e dos contatos entre os povos. Procuraram dar aos métodos da Antropologia Cultural mais rigor científico, desenvolvendo várias técnicas de pesquisa de campo, principalmente a observação participante. Pode-se dizer que o difusionismo foi um movimento de reação ao evolucionismo do século XIX, que, mesmo afetando a orientação teórica e os procedimentos metodológicos, não rejeitou completamente os conceitos básicos formulados pelo evolucionismo. O difusionismo predominou no período entre 1900 e 1930, mas foi na década de 1920 que obteve sua maior aceitação e popularidade. Conhecido também pelo termo historicismo, o difusionismo engloba três linhas de pesquisa:
1- DIFUSIONISMO INGLÊS: Caracteriza-se pelo dogmatismo e atitude anticientífica, tendo desenvolvido ao extremo as ideias da pouca criatividade humana. Seus principais representantes foram:
A) G. Elliot Smith: impressionado com as descobertas arqueológicas de Petri e outros, no Egito, atribuiu a esse único local a origem da cultura. Achava que os egípcios, tendo viajado por diferentes lugares, , haviam levado seus inventos através da Ásia e das ilhas do Pacífico até a América Central. Sem um critério rigoroso de avaliação, concluiu que os costumes egípcios haviam sido amplamente difundidos pelo mundo.
B) W. J. Perry: