Diferenciação de valor e Coabitação limitada.
Mas a GQT teria sido apenas um primeiro movimento no sentido de valorizar os processos. A reengenharia proposta por Hammer no início dos anos 1990 deu um ímpeto bem maior à importância dos processos. Araujo et al. (2011, p. 21), baseados em Hammer (1998), destacam que “reengenharia é um repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos é contemporâneos de desempenho, tais como custo, qualidade, atendimento e velocidade”. Começam então, os esforços mais específicos em repensar os negócios a partir do redesenho de seus processos.
Mas para inserir a reengenharia nos estudos sobre processos é importante entender como esta teria surgido. Na concepção de Araujo et al. (2011) é preciso voltar aos anos 1980 e considerar os ganhos de produtividade alcançados frente aos investimentos em tecnologia da informação (TI). Nesta fase os investimentos em TI cresceram significativamente e os ganhos de performance não estavam sendo considerados compatíveis. Foi percebido um evidente gargalo entre o uso destes recursos e os resultados, a não compreensão dos processos de negócio. Fruto da visão departamental clássica, os esforços de automação foram insatisfatórios, uma vez que, para sua otimização, seria necessário uma visão horizontal, ou seja, de processos para houver um alinhamento estratégico entre os negócios e os recursos de TI. A reengenharia vem