didática

Resumo: Novos paradigmas da educação, com Mario Sérgio Cortella

Os alunos não são mais os mesmos. Porém, muitos professores realizam a mesma aula de antigamente, a mesma didática, ficam presos no passado, em vez de analisar o presente, pensar o futuro. Hoje as mudanças ocorrem muito rápido, há também um forte adensamento nas metrópoles, são momentos graves, grávidos na educação. Há assuntos que se tornam “moda” e que por isso alguns professores acham que tem que falar sempre deles. Segundo Kant “avalia-se a inteligência de um indivíduo pelo número de incertezas que ele é capaz de suportar”, ou seja, não sucumbir a essas incertezas. Com essa rapidez de mudanças e informações atualmente, a nossa memória se torna fugaz, e nossa história muda rapidamente. Então é preciso pensar num novo modo de construir a educação. O professor precisa tentar acompanhar essas mudanças para pode orientar na suas aulas os alunos. Parar de utilizar métodos antigos que não cabem mais aos perfis dos alunos atuais. Esperar não faz esses momentos graves passar, solucionar. É preciso ter paciência história, ou seja, saber a hora que pode alterar; ter paciência pedagógica, ou seja, saber que cada indivíduo tem um processo de aprendizagem diferente; paciência afetiva, que a “capa amorosa” acompanhando seu ato pedagógico; e equilibrar a cautela reflexiva, para não perecer, e o ímpeto, para não paralisar. Não pode haver cautela imobilizadora e ímpeto inconsequente. É necessário se construir a competência coletiva, pois é necessário que todos no grupo tenham competência, se um perde competência, o grupo também perde. Para isso temos que acreditar em: “quem sabe: reparti, e quem não sabe: procura”. Há 3 caminhos para infelicidade ou fracasso: não ensinar o que sabe; não praticar o que ensina; e não perguntar o que se ignora (São Beda). “É preciso ter esperança, mas não esperança do verbo esperar, mas esperança do verbo esperançar” (Paulo Freire).